Em Brasília, 18°. Na TV, Globo de Ouro. Para acompanhar, Coppola Director's Cut Zinfandel 2010.
Como, para Coppola, vinhos e cinema são duas grandes formas de arte, não poderia haver harmonização melhor!
Director's Cut, nesse caso, não é a visão de Francis Ford Coppola, mas do enólogo Corey Beck. É uma linha de varietais que permite ao enólogo criar sua melhor interpretação das características das denominações de Sonoma.
O rótulo é uma homenagem à história do cinema e representa uma tira de zootrópio (um dos aparelhos que antecedeu a origem do cinema, ou algo do tipo).
O vinho é encorpado, of course. Elaborado com uvas da região de Dry Creek Valley, é 82% Zinfandel, 14% Petite Syrah e 4% Syrah e passou 13 meses em barricas, das quais 25% novas e 75% de primeiro ou segundo uso.
É um vinho excelente pelos US$ 20 pagos. Aromas de frutas escuras maduras, com muita madeira que depois se integra melhor no conjunto e dá espaço a notas de especiarias, chocolate, menta e baunilha. Taninos firmes, equilibrado, ainda jovem. Final feliz.
Não, não harmoniza com pipoca. Se quiser algo além da premiação, peça um bom filé.
Final de fevereiro tem Oscar, fica a dica!
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