Chileno, em respeito ao adversário.
Leve, como deveria ser o futebol.
Biodinâmico, para confirmar que a força vem da base.
Equilibrado.
Rótulo tricolor.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Vinho no Free Shop: Alguns Muitos Cuidados
Em tempos de restrição de embarque com líquidos, nada mais prático que deixar as compras de vinho para o free shop. Especialmente para você que não tem uma mala de vinhos! Levante a mão quem nunca teve problemas em acondicionar garrafas no meio das roupas...
Enfim, correndo o risco de frustrar seus planos de férias, sinto dizer que o free shop nem sempre é uma boa escolha... Tudo começa pela exposição: garrafas em pé, recebendo iluminação forte e direta, algumas vezes calor, muito calor. Depois vêm as opções: se a idéia for comprar vinhos mais simples, ótimo, se não, talvez não encontre os melhores rótulos das vinícolas do país que estiver visitando. Por fim, os preços, que nem sempre compensam. (Como para toda regra tem uma exceção, devo dizer que o Almaviva na vinícola é mais caro que em qualquer outro lugar no Chile, incluindo restaurantes, e até mesmo no Brasil #prontofalei).
Enfim, correndo o risco de frustrar seus planos de férias, sinto dizer que o free shop nem sempre é uma boa escolha... Tudo começa pela exposição: garrafas em pé, recebendo iluminação forte e direta, algumas vezes calor, muito calor. Depois vêm as opções: se a idéia for comprar vinhos mais simples, ótimo, se não, talvez não encontre os melhores rótulos das vinícolas do país que estiver visitando. Por fim, os preços, que nem sempre compensam. (Como para toda regra tem uma exceção, devo dizer que o Almaviva na vinícola é mais caro que em qualquer outro lugar no Chile, incluindo restaurantes, e até mesmo no Brasil #prontofalei).
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Vinho do Mês: Zuccardi Q Malbec 2001
Um Malbec, apesar de mais óbvio, é sempre uma boa escolha e a certeza de agradar a maioria. Foi, portanto, o eleito para levarmos a um jantar com amigos no Ares do Brasil. Para sair pelo menos um pouquinho do óbvio, uma safra mais antiga.
2001 não foi uma safra extraordinária na Argentina, choveu na época da colheita e, segundo a Wine Spectator, a Cabernet Sauvignon se saiu melhor. Mas, o Zuccardi Q Malbec tem o Q de Qualidade para superar adversidades climáticas e é um vinho elaborado com estrutura suficiente para envelhecer bem.
2001 não foi uma safra extraordinária na Argentina, choveu na época da colheita e, segundo a Wine Spectator, a Cabernet Sauvignon se saiu melhor. Mas, o Zuccardi Q Malbec tem o Q de Qualidade para superar adversidades climáticas e é um vinho elaborado com estrutura suficiente para envelhecer bem.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Novas Descobertas no Brasil
Dizem que amigos a gente escolhe, pois parece que escolho muito bem os meus!
No último domingo, encarei uma chuva torrencial para ir ao encontro de uma amiga que fez valer cada relâmpago e poça d'água ao me receber com duas novidades (pelo menos para mim) brasileiras:
Routhier & Darricarrère Província de São Pedro Cabernet Sauvignon 2008
No último domingo, encarei uma chuva torrencial para ir ao encontro de uma amiga que fez valer cada relâmpago e poça d'água ao me receber com duas novidades (pelo menos para mim) brasileiras:
Routhier & Darricarrère Província de São Pedro Cabernet Sauvignon 2008
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Sauvignon Blanc: Crise de Identidade na Califórnia
Sendo Cabernets, Pinots e Chardonnays ainda a preferência nos EUA, os vinhos elaborados com a Sauvignon Blanc acabam ficando sem lugar. Conhecê-los não vai mudar sua vida, mas estão lá se quiser provar.
Há diversos tipos de Sauvignon Blanc nos EUA: alguns querem ser Loire, outros tentam ser Graves, alguns se espelham na Nova Zelândia, outros ainda, em um surto de auto-estima, se reinventam e viram Fumé Blanc. Fato é que ser Sauvignon Blanc na Califórnia é sofrer inevitavelmente de crise de identidade.
Diante das preferências norte-americanas, esses vinhos são mesmo relegados a um segundo plano e dizem as más línguas que os consumidores não podem levar um vinho a sério quando os próprios produtores não o fazem...
Mas há um novo movimento de consumo entre os jovens daquele país que têm se interessado cada vez mais por novidades e, então, quem sabe um dia, assim como os Chardonnays também têm se transformado, o Sauvignon Blanc poderá se encontrar.
Por enquanto, vale a regrinha: conheça o produtor e encontre um rótulo bem resolvido e mais seguro de si!
Frog's Leap Rutherford Sauvignon Blanc 2011
Um vinho muito agradável, com aromas herbáceos, tropicais e cítricos, com acidez vibrante e final persistente e levemente mineral. Equilibrado e refrescante, é bem característico da cepa.
Elaborado a partir de uvas plantadas de forma orgânica na sub-região de Rutherford, no Napa, é fermentado e envelhecido em tanques de aço inox.
O produtor conta uma história interessante:
Em 1982, o New York Times o apelidou de "Prince of a Wine" e sua elaboração não variou muito de lá para cá, a não ser pela busca constante de aperfeiçoá-lo e torná-lo ainda mais representativo de seu terroir (terapia às vezes resolve!).
Desde então é 100% Sauvignon Blanc (com exceção da safra de 1992 que adicionou um pouco de Sémillon), tem baixo teor alcóolico e alta acidez, a fermentação em tanques de aço inox começou no final dos anos 90, a denominação Rutherford apareceu em 2001 e a agricultura orgânica veio em 2002.
Por US$ 36,00 em um restaurante na Califórnia, acompanhando uma entrada de ostras!
Há diversos tipos de Sauvignon Blanc nos EUA: alguns querem ser Loire, outros tentam ser Graves, alguns se espelham na Nova Zelândia, outros ainda, em um surto de auto-estima, se reinventam e viram Fumé Blanc. Fato é que ser Sauvignon Blanc na Califórnia é sofrer inevitavelmente de crise de identidade.
Diante das preferências norte-americanas, esses vinhos são mesmo relegados a um segundo plano e dizem as más línguas que os consumidores não podem levar um vinho a sério quando os próprios produtores não o fazem...
Mas há um novo movimento de consumo entre os jovens daquele país que têm se interessado cada vez mais por novidades e, então, quem sabe um dia, assim como os Chardonnays também têm se transformado, o Sauvignon Blanc poderá se encontrar.
Por enquanto, vale a regrinha: conheça o produtor e encontre um rótulo bem resolvido e mais seguro de si!
Frog's Leap Rutherford Sauvignon Blanc 2011
Um vinho muito agradável, com aromas herbáceos, tropicais e cítricos, com acidez vibrante e final persistente e levemente mineral. Equilibrado e refrescante, é bem característico da cepa.
Elaborado a partir de uvas plantadas de forma orgânica na sub-região de Rutherford, no Napa, é fermentado e envelhecido em tanques de aço inox.
O produtor conta uma história interessante:
Em 1982, o New York Times o apelidou de "Prince of a Wine" e sua elaboração não variou muito de lá para cá, a não ser pela busca constante de aperfeiçoá-lo e torná-lo ainda mais representativo de seu terroir (terapia às vezes resolve!).
Desde então é 100% Sauvignon Blanc (com exceção da safra de 1992 que adicionou um pouco de Sémillon), tem baixo teor alcóolico e alta acidez, a fermentação em tanques de aço inox começou no final dos anos 90, a denominação Rutherford apareceu em 2001 e a agricultura orgânica veio em 2002.
Por US$ 36,00 em um restaurante na Califórnia, acompanhando uma entrada de ostras!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Harmonizando o Sushi: Amadeu Brut Rosé
Continuando a busca pela melhor harmonização para a culinária japonesa (agumas tentativas aqui e aqui), foi a vez de um ótimo espumante nacional.
Amadeu é a linha mais acessível da Vinícola Geisse, produtor de Pinto Bandeira que já dispensa apresentações. Elaborado com 100% Pinot Noir pelo método tradicional (champenoise), tem excelente perlage e traz aromas de frutas vermelhas, muito morango, leveza e ótimo frescor.
Amadeu é a linha mais acessível da Vinícola Geisse, produtor de Pinto Bandeira que já dispensa apresentações. Elaborado com 100% Pinot Noir pelo método tradicional (champenoise), tem excelente perlage e traz aromas de frutas vermelhas, muito morango, leveza e ótimo frescor.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Os Novos Chardonnays Americanos
Os Chardonnays americanos são conhecidos por serem encorpados, untuosos, cheios de madeira. É claro, para harmonizar com a culinária deles, os vinhos acompanham o peso.
Essa fama, contudo, não é mais a regra. A moda agora na Califórnia são os Chardonnays sem madeira e rótulos mais leves e mais frutados têm se destacado. Claro que treinar o desapego é um processo lento e a fermentação malolática ainda tem seu lugar.
De qualquer forma, o uso da madeira está mais comedido e o equilíbrio é a nova regra. Aqui estão dois exemplos, ambos por menos de USD 35,00 em restaurantes lá na terra do Tio Sam.
Essa fama, contudo, não é mais a regra. A moda agora na Califórnia são os Chardonnays sem madeira e rótulos mais leves e mais frutados têm se destacado. Claro que treinar o desapego é um processo lento e a fermentação malolática ainda tem seu lugar.
De qualquer forma, o uso da madeira está mais comedido e o equilíbrio é a nova regra. Aqui estão dois exemplos, ambos por menos de USD 35,00 em restaurantes lá na terra do Tio Sam.
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