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Sexta-feira intensa no trabalho e uma grande compensação à noite: uma degustação de três grandes vinhos. Foi uma degustação às cegas no início, uma brincadeira divertida (já que isso é coisa para gente grande) e valeu para identificar a preferência da maioria.
Da Argentina:
Pulenta XI Gran Cabernet Franc 2007
O vinho passou 12 meses em barricas novas de carvalho francês, o que fica evidente nos aromas tostados bem presentes, em conjunto com frutas vermelhas bem maduras, quase compota, e notas florais. Nariz com boa complexidade. Em boca, muito macio, com bom corpo e final longo e agradável.
R$ 144,00 na Grand Cru, a safra 2009.
De Portugal:
Tapada do Chaves 2009
Vinho do Alentejo, feito a partir das uvas Trincadeira, Aragonês e Castelão. Apresentou aromas complexos de frutas negras e notas vegetais, evoluindo para notas de madeira, caramelo e especiarias. Taninos ainda jovens, bastante fresco e bom corpo, gastronômico, melhor daqui a alguns poucos anos.
Cerca de 15 euros na Europa.
Da Espanha:
Roda Reserva 2006Eleito o melhor tinto de Rioja em sua categoria de preços em 2011 pela revista Decanter, foi elaborado com 97% Tempranillo e 3% Graciano, passou 16 meses em barricas de carvalho francês, das quais 50% novas, mais 20 meses em garrafas antes de ser comercializado.
Intenso, apresentou aromas de frutas vermelhas escuras, baunilha, tabaco e mocha. Em boca, bastante encorpado, equilibrado, fresco, final elegante e persistente. Taninos firmes e acidez marcante mostram que ainda tem alguns bons anos pela frente.
R$ 220,00 na Expand, ou cerca de 25 euros na Europa.
(É meu caro, já dizia Thomas Jefferson, "no nation is drunken where wine is cheap" e que altos impostos sobre vinhos deveriam ser considerados como altos impostos sobre a saúde dos cidadãos. Eu ainda acrescentaria as altas margens de lucro...)
A maioria preferiu o argentino, por supuesto. Meu coração tem lugar para todos os três, cada um em seu momento!
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