Então comecei a estudar a Provence. E, como tudo na França, diversas Denominações de Origem e a importância de se conhecer o produtor. É, dá uma preguiiiiça... Mas compensa!!
E quem diria que a terra dos rosés produz vinhos tintos que agradam ao paladar exigente e encorpado de Robert Parker? (ok, ok, pode ser que só eu não sabia disso!). Enfim, entre agradáveis e surpreendentes rosés secos e frutados, tivemos o prazer de degustar alguns tintos que merecem destaque. Entre eles, o Domaine de Trévallon:
Trata-se de um corte de Syrah e Cabernet Sauvignon, um vinho para mais de 10 anos de guarda. Dizem ser o melhor da Provence. Encorpado, complexo, redondo. Aromas de frutas vermelhas, herbáceo e apimentado, muita azeitona. No Brasil, está por volta de R$ 300,00 (acho bem caro já que há outros tão bom quanto por menos da metade do preço).
Foi em 1982 que Robert Parker tornou o vinho conhecido mundialmente e foi em 1993 que o Domaine foi desqualificado como AOC Coteaux des Baux en Provence por utilizar mais de 20% de Cabernet Sauvignon em seus vinhos e se tornou um Vin de Pays.
Na Provence, existem 15 tipos de Vin de Pays entre regionais, departamentais ou ligados a uma zona histórico-geográfica, todos devidamente regulamentados. O Domaine de Trévallon é um Vin de Pays des Bouches-du-Rhône (departamental), lá perto de Avignon. E o rótulo, diferenciado, é um trabalho de René Dürrbach, pai do proprietário Eloi Dürrbach. Falecido em 2000, aos 89 anos, René Dürrbach, pintor e escultor, foi amigo de ninguém menos que Pablo Picasso. Será que o rótulo te diz alguma coisa?
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