Apesar da constante decepção inicial, sempre bebi bons vinhos. E comi bem também.
Dessa vez, por sugestão de Matias, o sommelier, bebemos um Bressia Profundo 2006. Bem bom mesmo. Um corte de Cabernet (30%), Malbec (50%), Merlot (10%) e Syrah (10%). Nariz intenso de frutas vermelhas maduras, baunilha, notas herbáceas e madeira bem integrada. Aromas de menta, pimenta e manteiga. Robusto e estruturado, com final longo e apimentado.
Mas o contra-rótulo é que melhor o descreve: "A paixão da Malbec, a alma da Merlot, o vigor da Cabernet Sauvignon e a perseverância da Syrah".
As empanadas da entrada quase viraram prato principal, tamanha a vontade de repetir. O vinho a deixou mais apimentada e, para nós que gostamos assim, ainda mais deliciosa.
Meu prato foi o cordeiro de 7 horas que, ainda bem, não demorou esse tempo todo pra ficar pronto. Estava bom, mas não foi o melhor cordeiro da minha vida. Pelo menos funcionou com o vinho.
Já para o risoto de cogumelos, que também foi pedido na mesa, não sei como foi a harmonização. Mas o que importa se é a segunda pessoa a dizer se tratar do melhor risoto de cogumelos do mundo? O vinho que dê um jeito de se curvar diante de tamanho qualificativo.
O que sobrou do melhor risoto de cogumelos do mundo |
Para encerrar, uma tortinha de limão com sorvete de creme e merengue. Para mim, um chá digestivo, por favor!
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