terça-feira, 10 de abril de 2012

Restaurante Francis Mallmann em Mendoza

Coincidência ou não, nas duas vezes que fui ao 1884 Francis Mallmann, em Mendoza, os vinhos que escolhi não estavam disponíveis. Coincidência ou não, nessas duas vezes o sommelier se apressou em me dar novas opções para compensar minha frustração. Nas duas vezes, como se tratavam de vinhos que ainda não tinha provado, acabei cedendo. E nem vou comentar sobre o fato de não se ter os vinhos relacionados na carta...

Apesar da constante decepção inicial, sempre bebi bons vinhos. E comi bem também.
Dessa vez, por sugestão de Matias, o sommelier, bebemos um Bressia Profundo 2006. Bem bom mesmo. Um corte de Cabernet (30%), Malbec (50%), Merlot (10%) e Syrah (10%). Nariz intenso de frutas vermelhas maduras, baunilha, notas herbáceas e madeira bem integrada. Aromas de menta, pimenta e manteiga. Robusto e estruturado, com final longo e apimentado.

Mas o contra-rótulo é que melhor o descreve: "A paixão da Malbec, a alma da Merlot, o vigor da Cabernet Sauvignon e a perseverância da Syrah".

As empanadas da entrada quase viraram prato principal, tamanha a vontade de repetir. O vinho a deixou mais apimentada e, para nós que gostamos assim, ainda mais deliciosa.

Meu prato foi o cordeiro de 7 horas que, ainda bem, não demorou esse tempo todo pra ficar pronto. Estava bom, mas não foi o melhor cordeiro da minha vida. Pelo menos funcionou com o vinho.

Já para o risoto de cogumelos, que também foi pedido na mesa, não sei como foi a harmonização. Mas o que importa se é a segunda pessoa a dizer se tratar do melhor risoto de cogumelos do mundo? O vinho que dê um jeito de se curvar diante de tamanho qualificativo.
O que sobrou do melhor risoto de cogumelos do mundo

Para encerrar, uma tortinha de limão com sorvete de creme e merengue. Para mim, um chá digestivo, por favor!

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