terça-feira, 28 de agosto de 2012

Como eram Gostosos os Meus Franceses...

Uma noite de vinhos franceses. Bem diferentes um do outro e ambos sensacionais.

Château Marsac Séguineau 2008
Margaux é uma denominação do Haut-Médoc, a 24km ao norte da cidade de Bordeaux. Em termos de área, é a maior do Médoc. Os vinhos de Margaux são conhecidos por serem perfumados, macios e predominantemente elaborados a partir da Cabernet Sauvignon. Suas características peculiares vêm principalmente do solo de cascalho, com boa drenagem e baixo nível de nutrientes. As uvas permitidas, além da Cabernet Sauvignon, são Cabernet Franc, Merlot, Carmenère, Petit Verdot e Malbec, de vinhedos com densidade de 6.500 a 10.000 plantas/hectare.


Produtor: Château La Tour de Mons
Uva: Merlot (65%), Cabernet Sauvignon (23%), Cabernet Franc (12%)
Envelhecimento: 12 meses em barricas de carvalho francês (25% de barricas novas)
Safra: 2008
Teor Alcóolico: 13,5 %Vol
Estimativa de Guarda: 2013-18
Sugestão de Harmonização: Rosbifes, carnes grelhadas, entrecôte, pato e queijos.
Um Margaux pronto para beber e ainda com frescor incrível e taninos firmes, que mostravam capacidade de envelhecimento. Aromas frutados, com madeira bem integrada e especiarias, nariz agradável e elegante. Em boca, também elegante, com boa estrutura, macio e frutado. Incrível.
Foi comprado no exterior. No Brasil, R$ 248,00 na Tahaa Vinhos.

Domaine de Trévallon 2001

Um corte de Cabernet Sauvignon e Syrah da região de Bouches du Rhône, sobre o qual já falei aqui e aqui.

A safra 2001 foi beneficada pelo Mistral durante 3 semanas em agosto, resultando em uvas mais concentradas. Foi engarrafado em dezembro de 2003. Das safras que provei, foi o mais impressionante, provavelmente pela idade.

Foi preciso um decanter para abri-lo um pouco e também surpreendeu por ainda poder envelhecer mais alguns anos. Nariz complexo de frutas, ervas (garrigue), pimenta, balsâmicos, café. Como o outro, muito vivo, com taninos firmes e final longo, levemente adocicado e de ervas, da Provence, claro! Um vinho potente que pediu pratos também mais encorpados.

Foi comprado na vinícola por míseros 55 euros se comparado ao que é pedido aqui: o 2003 está R$ 217,90 e o 2006, R$ 337, 30 na Mistral.

Dois vinhos incríveis, com companhias sensacionais, em uma noite memorável!

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