A opção da noite foi o Salton, bom custo/benefício para as mais de 6 horas de show. Particularmente, sempre rendo minhas homenagens ao Valduga 130 (esperando, torcendo e rezando por uma oportunidade exclusiva de degustar o mais novo lançamento da Casa, o Maria Valduga) e os excelentes Cave Geisse (em Brasília, vendidos na Portofino)
Nas palavras de Hugh Johnson, o Brasil tem feito "some decent sparkles".
Degustação na Cave Geisse em Pinto Bandeira |
Sr. Juarez Valduga sabreando durante a última vindimia de 2011 |
Espumantes em fermentação na Casa Valduga |
O champanhe, contudo, não precisa se restringir a seu caráter festivo. Concordo com Lily Bolinger para quem sempre há motivos para se abrir uma garrafa (veja sua frase célebre em meu post aqui). Afinal, o champanhe ou o espumante é a única bebida que vai bem desde o café da manhã até a madrugada!
Pommery, em Reims |
Do livro, vale a pena contar a história do nome Moët. Claude Moët, que decidiu se dedicar exclusivamente à produção de champanhe em uma época em que de 20% a 90% das garrafas estouravam anualmente, herdou sua determinação de seu ancestral holandês chamado LeClerc. Le Clerc lutou ao lado de Joana d'Arc em 1429 e ajudou a manter os ingleses afastados para que Carlos VII pudesse ser coroado na catedral de Reims. À frente do exército, LeClerc gritava: "Het moet zoo zijn" ("Tem que ser assim") enquanto a Virgem de Orléans conduzia Carlos até a igreja. LeClerc foi ricamente recompensado pelo rei, que o deu um novo nome: Moët, em homenagem à sua determinação.
Claude, em pouco tempo, se tornou um dos poucos comerciantes de vinho reconhecidos pela corte real. Em 1750, apesar das garrafas quebradas, ele produzia 50 mil garrafas de champanhe por ano em uma região que nunca havia produzido mais de 300 mil. Por fim, sua bebida caiu nas graças de ninguém menos que Madame Pompadour que, achando que o "champanhe é o único vinho que deixa uma mulher bela depois de o beber", garantiu que a bebida fosse servida em todas as ocasiões importantes na corte de Luís XV.
Cave da Moët & Chandon em Epernay |
Tá ficando cada vez melhor esse negócio, hein?!
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