quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Renascimento da Sicília

No último domingo, provei um Nero d’Avola siciliano.  Até então, daquela região da Itália, conhecia apenas o famoso Corvo, do produtor Duca di Salaparuta.  Não porque o provei, mas porque, no filme “Idas e Vindas do Amor” (Valentine’s Day, 2010), o vinho assume o papel protagonista em algumas cenas (pelo menos aos meus olhos!). 

A Sicília, após um longo período de estagnação e produção exagerada, passou a investir em qualidade no lugar de quantidade e conseguiu ir além do seu fortificado Marsala, se tornando uma das regiões vinícolas mais expoentes da Itália.  A Nero D’Avola é a mais importante uva típica da região e é uma ótima opção para quem gosta de variar os estilos de uva e vinho.

Sobre o vinho:
Vinho: Nero D’Avola IGT*
Produtor: Feudo Maccari
Região: Val di Noto, Sicília
Safra: 2009
Importadora: Grand Cru
Valor: RS 59,00

Notas do importador:
Cor vermelha Rubi, no nariz sensações repletas de frutas, imediata e intrigante, acompanhado de uma boa estrutura, é agradável e saboroso, um gole leva a outro.
Sugestão de harmonização do importador:
Pratos da culinária brasileira com tutu ou tropeiro e virado a paulista

Meus comentários:
Aromas intensos de frutas vermelhas, bom corpo, macio e realmente saboroso. Ótimo custo/benefício.
Harmonizamos com um caprichado spaghetti al pomodoro e basilico preparado pelo maridão.  Delícia!!

* Em 1992, uma nova lei foi promulgada na Itália para reestruturar o sistema de classificação de vinhos e foi então criada uma nova categoria, a IGT (Indicazione Geografica Tipica), a qual pode utilizar o nome geográfico e o do varietal.  Em tese, não deveria ter o mesmo status de um DOCG ou um DOC, mas na realidade não é o que acontece. Ou seja, na Sicília (e na Itália de forma geral), para se beber um bom vinho, é muito importante conhecer o produtor.

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