quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sobre ontem à noite...

Tentei resistir ao máximo, mas não consegui. Ontem à noite, aquele friozinho, aquela chuvinha, me entreguei ao Joaquim...

Devo confessar que tinha alguns preconceitos com os vinhos da Villa Francioni.  Preconceitos não, melhor, tinha mesmo era pouca coragem para pagar por eles.  E, como a primeira impressão é a que fica, fiquei um pouco assustada quando, em Florianópolis, os preços variavam entre R$ 90,00 e mais de R$ 200,00.  Cheguei a pensar que jamais provaria esses vinhos, não nessa vida.

Tudo começou a mudar quando, em setembro, o Rogério (aquele do texto Sexo & Vinho) e a Gina trouxeram uma garrafa de um rosé lindo e delicioso para um jantar.  Achei bem bom, mas como já era tarde da noite e passadas algumas outras garrafas, não parei para prestar muita atenção.

Mês passado, durante as compras do Natal, um vendedor quis me convencer a levar esse mesmo rosé com sua garrafa diferenciada.  Na semana seguinte, a diferente estava lá de novo, na adega do Anacleto em Santa Catarina. Começou a parecer uma conspiração do cosmos...

A conspiração se confirmou quando o Anacleto nos presenteou com uma garrafa do Joaquim Cabernet-Merlot 2006. Ontem, antes de ir para casa, aquela garrafa do rosé apareceu acenando, de novo, exposta em uma mesinha de degustação da Vintage Vinhos. Era o sinal que faltava. E, quando o universo conspira, não podemos ignorar: noite de testar a Villa Francioni, noite do Joaquim.

E das trevas fez-se luz. E vi que era bom! E lá se foi uma, e se foram duas, e resisti bravamente à terceira taça.  Afinal, o universo dá um jeito, mas temos que fazer nossa parte!

E foi assim que revi meus conceitos e destruí algumas barreiras. O vinho não é bom não, é excelente!  Nariz intenso de frutas vermelhas, vegetal, chocolate e menta.  Juro que encontrei isso tudo (dica: decante antes!). Corpo médio, harmônico, taninos macios. Harmonizei com sopa de legumes e carne (sim, é inverno no Centro-Oeste) e se saiu bem (apenas cuide para que a sopa não esteja quente demais e anestesie suas papilas gustativas, atrapalhando a degustação).

Joaquim 2006


Quanto às barreiras do preço, fiquei supresa em ver que esse vinho não custa mais de R$ 90,00 e sim cerca de R$ 60,00, conforme encontrei pela web. Percebi, ainda, que os preços divulgados no site da Villa Francioni não são os praticados no varejo em geral e, pelos valores de lá, eu já teria comprado uma garrafa há muito tempo!  No site da vinícola, este vinho está R$ 39,00 e facilmente pagaria mais por ele, até mesmo os 60 reais.

Mais uma comparação: o tal rosé que me persegue está R$ 47,00 no site da vinícola e na Vintage, aqui em Brasília, me ofereceram por cerca de R$ 60,00 (acho que o mesmo preço que a Gina pagou em setembro).

O tal rosé


Foi um prazer imenso conhecer melhor o Joaquim! Certamente vou querer conhecer o resto da família.

4 comentários:

  1. Uau! Que maravilha Sabrina e como e' bom poder dividir achados ocmo este! Estou na Nova Zelandia, mas quando tiver a oportunidade, com certeza experimentarei o Joaquim!
    Boa sorte para voce nos seus novos achados!
    Li

    ResponderExcluir
  2. Sabrina bom dia, é um prazer descobrir mais um blog sobre vinhos feito aqui na cidade.

    Parabéns pela postagem sobre os vinhos da Villa Francioni. Sou fã incondicional da vinícola apesar de seus preços elevados. Tente provar o VF Chardonnay que considero o melhor feito no país. O preço não é nada camarada, R$ 115 na Vintage, mas você pode achá-lo por 86,00 na Arte e Vinho, assim como o VF rosé de que fala na postagem, que custa R$ 79,00 na Vintage e 50 e poucos na Arte e Vinho.

    Abraço,

    Eugênio Oliveira
    www.decantandoavida.com

    ResponderExcluir
  3. Obrigada, Li. Não se esqueça de contar quando experimentar o Joaquim!

    ResponderExcluir
  4. Obrigada pela dica, Eugênio e aproveito para também te parabenizar pelo blog, não conhecia outros blogs de Brasília! Bom saber com quem trocar informações.
    Abs!

    ResponderExcluir