quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Degustação de Vinhos para o Verão

E eis que um dia após o Renato Machado ter sutilmente sugerido, em seu programa na CBN, que é difícil beber vinho no calor, a ABS Brasília realizou, ontem, uma degustação de vinhos para o verão.

Explico, Sardenberg lançou o tema "vinhos para o calorzão" e o Renato Machado respondeu comentando sobre uma reportagem em algum jornal britânico que falava sobre a dificuldade de se vender vinhos na Índia.  Existem razões culturais, religiosas, tributárias, mas, segundo o comentarista, a principal razão é que lá é muito quente!  Bom, no último segundo, ele voltou ao tema e disse que vinho para o calor tem que ser ..., o áudio falhou, mas ele disse que voltaria ao assunto no dia seguinte para responder, não voltou.

Bom, ele deve ter dito que brancos e rosés leves servem para o verão, se não, pelo menos sobre o Piscine eu não tenho dúvidas!

Dessa vez, fui acompanhada do Franco, já apreciador de vinhos, e da Mari, que alega não saber nada sobre a bebida.  Assim, claro, a responsabilidade de escrever sobre a degustação ficou a cargo dela!  

Apenas como um teaser, os vinhos degustados foram, nessa ordem:

1. Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico - 2010 - Itália (R$ 59,86)
2. Abad Dom Bueno Godello Joven - 2010 - Espanha (R$ 45,00 na Grand Cru)3. Colomé Torrontés - 2010 - Argentina (R$ 48,30 na Decanter)
4. Riesling (PE Dopff & Fils) - 2009 - França (R$ 70,22 na Mistral)
5. Animal Chardonnay (Tikal - Ernesto Catena) - 2010 – Argentina (R$ 52,62 na Mistral) 
6. Gran Feudo Rosado - 2010 - Espanha (R$ 43,12 na Mistral)
7. Fausto Pizzato Merlot 2011 - Brasil (R$ 25,00 na Super Adega)

Apesar da minha fase rosada, os rosés não me surpreenderam, ou as 5 taças anteriores não deixaram que me surpreendessem...  De qualquer forma, o Pizzato deu um banho no espanhol, feito de 100% Garnacha (podiam fazer um cursinho na Provence sobre como fazer um corte com essa uva!).

A galera gostou mais do Chardonnay.  Um brinde à madeira!  O Franco, que não tinha dúvida nenhuma que não gostava de Riesling, mudou de idéia.  Eu, que não tinha dúvida nenhuma que gostava de Torrontés, mudei de idéia. Em boca, estava bem bom, seco, com boa acidez, mas os aromas estavam um pouco "Moscatel" demais.  Talvez, e nisso concordarão meus amigos argentinos, era porque esse Torrontés não era de Cafayate!!  Como não estou certa se é a memória me deixando na mão ou se minhas preferências mudaram, vou ter que tirar a prova.  Logo. 

A história completa da degustação em breve...

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