O Domaine, com seus 7 hectares, produz cerca de 3000 garrafas anualmente, entre tintos, brancos e rosés, de forma orgânica. Trata-se de um pequeno produtor, um "vigneron indépendant", que nos surpreendeu com seus vinhos muito bem feitos.
Na degustação, experimentamos toda a linha de produção. Começamos pelo branco, 2010, um corte de Grenache Gris (40%), Rolle (30%) e Roussane (30%). Nossa primeira vez com essas castas: diferente e inesquecível! Envelhecido por 6 meses, parte em aço inox, parte em barrica. É um vinho jovem, frutado, floral, com notas minerais. Redondo no palato, com final frutado e um pouco untuoso. Um frutado mais sério, diferente dos brancos da América Latina e um mineral mais divertido, diferente dos Chablis da semana passada.
O rosé, também 2010, é 50% Syrah, 30% Carignan e 20% Grenache. Nariz de frutas vermelhas e especiarias. Final persistente e apimentado. Bom corpo, bom para acompanhar pratos leves. Típico provençal, compramos uma garrafa.
O primeiro tinto foi o Le Mazet 2008. Carignan (50%), Syrah (30%) e Grenache (20%), envelhecido por 12 meses em aço inox e barricas. Notas de frutas vermelhas, cereja e framboesa. Final prolongado de especiarias. Um pouco alcóolico demais, mas saboroso.
O proprietário, François Faverot, e André Favero |
O top da vinícola, o La Cuvée du Général, leva Syrah e Grenache (50/50) e é envelhecido em barricas e tanques de carvalho por um ano. Provamos o 2005: aromas de frutas vermelhas maduras, compotas, com notas de couro e almíscar. Taninos redondos e bem equilibrado. Depois compramos uma garrafa da safra de 1999, que agora está em seu auge, e tivemos uma surpresa ainda mais agradável. Cor vermelha âmbar, taninos macios e aromas animais mais acentuados. Excelente!
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